sábado, 27 de setembro de 2008
Café
O cheiro invade o recinto, àquela hora, após o almoço, é esperada com grande ansiedade.
Finalmente ele chegou.
O homem traz em suas mãos o precioso combustível para driblar o cansaço e irrigar o cérebro com adrenalina, que faz cumprir com as obrigações diárias do segundo turno.
O líquido preto e quente desce pela garganta aquecendo as idéias.
É chegado momento do intervalo cultural para o café.
É quase uma ordenha coletiva.
Um ritual sagrado.
Assim que este nobre homem alimenta sua magnífica máquina, o grande gigante e seus discípulos saltam de suas mesas instantaneamente, o cercam e cada qual sai com seu copo cheio do fluido precioso.
Agora mais calmos e em paz alimentam seus computadores com suas doutrinas grandiosas para enfrentarem o restante do dia de trabalho.
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