sexta-feira, 29 de agosto de 2008

OBSESSAO


Ha quase cinco anos que me sinto viciado em sexo.
O desejo que sinto junto à minha namorada faz com que me demasiadas vezes me comporte como um chimpanzé excitado e não tenha pensamentos para além de como me deliciar com ela naquele momento.
Por isso sei que não disfruto de tudo o que ela tem para me oferecer.
Quando estamos longe masturbo-me constantemente. Essa obsessão leva a que perca imenso tempo e deixe de fazer o que mais gosto na vida:
ler, escrever, conhecer.
Estou dependente e farto de dependências!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Anedota - Sexo



Estava uma rapariga a tomar banho,o irmão bate à porta pois queria ir fazer uma
mijinha
- Agora não podes estou a tomar banho!
- Mas oh mana, eu estou mesmo à rasca!...
- Mas eu estou aqui toda nua, não podes entrar.
- Eu 'tou mesmo à rasquinha! Prometo que não olho para ti! E depois, és minha
irmã, eu não ia faltar-te ao respeito, não é?
Depois de tanta insistência a rapariga acedeu ao pedido do irmão, só que este não
cumpriu o que tinha prometido olhou para a irmã e ao vê-la toda nua, não resistiu
aos seus encantos, e ... Pimba...
Ao meio do acto diz ele:
- Ai mana, és tão boa, és dez vezes melhor que a mamã!
- Eu sei, o papá também já me disse o mesmo!
- Porra! Não me fales mais desse cabrão que ainda estou com o cu a arder!.....

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Dez coisas que levei anos para aprender...


Dez coisas que levei anos para aprender...

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o empregado não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com
você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir
e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela
qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu
potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um
amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu
o Titanic.


Boa semana e um abraço!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nao é Justo



Não é justo...
Receber apenas 2 Euros/Hora
Trabalhar um mês inteiro, e receber apenas 15 dias
Ter de pagar TODAS as contas até dia 30 (ou antes) e só receber a dia 7
Almoçar apenas metade do mês, devido a não nos pagarem de uma só vez, tudo a que temos direito.
Se arrendarmos uma casa, temos de pagar antecipadamende 2 meses, mas para receber o salário de um mês, temos de esperar 2 meses !!!!

Precisamos trabalhar...
30 minutos, para comprar uma esferográfica BIC
5 horas, para pagar um almoço
22 horas, para comprar o Passe
2 horas para pagar uma sandes e um sumo
1 hora, para ter um rendimento ao nível do Afeganistão

Nao é justo...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Deixar os amigos ir ...



Quantas vezes na vida não “deixamos os amigos ir…” Quantas vezes na vida, sem sabermos, pedimos aos nossos amigos para “nos deixarem ir…”
Quando somos nós a ir, quase não nos apercebemos, simplesmente acontece… Quando nos apercebemos que é necessário deixar alguém ir… Fica uma tristeza

A parte positiva deste “deixar ir” é o sabermos que vão bem… que estão bem…
Na maioria das vezes, quando o amigo “já foi”, precisamos reencontrá-lo para o perceber… E é quando sentimos mais o que já foi mesmo É quando fica uma tristeza… Quando sentimos “já não faço parte da tua vida… E resta-me aceitar que deixarás de fazer parte da minha”.
E porque é que acontece? Porque é que tem de acontecer?
Porque uma amizade é talvez a relação mais dificil de alimentar… Principalmente quando o factor “distância”, “indisponibilidade” está presente… E a vida continua, não é?
Por vezes acontece também porque mudam os interesses em comum… Desaparece o laço que nos uniu e que nos manteve ligados.
Fica uma lembrança… Uma lembrança de algo bom.
E é preciso saber seguir em frente… e deixar o amigo ir… Não vale a pena fechar os olhos e enganar-nos a nós próprios… Pois a vida é mesmo assim.

sábado, 23 de agosto de 2008

Adivinhas



1 - Qual é coisa, qual é ela,
que é redonda como o Sol,
tem mais raios do que uma trovoada
e anda sempre aos pares?

2 - Qual é coisa, qual é ela,
que atravessa todas as portas
sem nunca entrar
nem por elas sair?



3 - Qual é coisa, qual é ela,
que tem uma perna mais comprida que a outra
e noite e dia anda sem parar?


4 - O que será, que será,
que sendo preto ou branco,
de noite é sempre pardo,
escaldado, tem medo de água fria
e dizem ter mais de oito vidas?




SOLUÇOES:

1 - A RODA DA BICICLETA
2 - A FECHADURA
3 - O RELÓGIO
4 - O GATO

Mais adivinhas:
http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/adivinhas_1.html

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Mundo de Incertezas



Neste mundo de incertezas
onde só interessam riquezas,
há apenas uma esperança
que algum dia se alcança:
que surja aquela criança
que vai criar a mudança...
Todos temos nossos sonhos,
todos queremos melhor,
mas cada um para si
sem pensar em mim e em ti...
O mundo está governado
apenas por um punhado
de ditadores tão esfaimados
que julgam os outros criados,
destinados a ser explorados,
como se escravizados
ao poder do dinheiro,
ao poder de um arsenal
na posse de um armeiro
que liberta o animal
que governa por inteiro
o mundo tão natural...
Será que teremos Natal,
onde o diferente é igual?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Anedota sobre o Virtual


O filho pergunta ao pai o que é a Realidade Virtual e qual é a diferença entre Real e Virtual.
O pai para dar um exemplo prático pede ao filho para perguntar a mãe se ela estaria disposta a ir para a cama com o vizinho por mil contos.
Depois do filho trazer a resposta afirmativa da mãe, o pai pede-lhe para fazer a mesma pergunta à sua irmã.
Depois do filho ter igualmente obtido um 'Sim' da parte da irmã o pai explica ao filho:
Virtualmente, nós podemos ganhar 2 mil contos, mas o que temos na Realidade são duas putas em casa.
http://www.anedotas.rir.com.pt/


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nao Tinha Razao?


Ai pois é!!!!
Eu é que sei!!!!!

O dia de amanhã, que afinal foi o de ontem, mas continua a ser o de hoje foi brutal, fantástico..... quem é que disse que o Natal é quando o homem quiser???? É que gostava de lhe prespegar uma beijoca nas bochechas. Ele sabe o que diz.

Eu explico, ontem, o Pai Natal, vestido de maridão (ou o maridão "vestido" de Pai Natal), ofereceu-me um PORTÁTIL.... simplesmente magnífico.
É tão lindo, que me senti tentada a deitar o marido no sofá e dormir abraçadinha ao bicho..., mas não podia, afinal de contas, melhor que dormir com o portátil perfeito, é dormir com o homem que ofereceu a dita preciosidade. E sim, exactamente por esse motivo (marotas!!)... entre outros!

Eu que já andava sem tocar no meu transportável, porque além da bateria não funcionar, e o processador ser mais lento, que eu às 4 da matina, depois de ter marchado 3 vodkas, as teclas deixaram de funcionar, pelo menos ao meu comando. Porque neste momento, as malditas, têm vida própria, e obrigam , literalmente, o pobre cursor a descer até aos confins de qualquer texto. E isto sem o menor pudor, pelo esforço inglório de qualquer utilizador, que se esmifra para escrever um simples texto de email. Já para não falar numa tese..... (mas digam lá se não era uma excelente desculpa!!!!!! Aí, aí... esse suplicio.... e acho que já mais nenhuma desculpa vai resultar!!!).

Sou de facto uma mulher feliz, e claro está, que o portátil, é apenas um adereço.

E como qualquer adereço, fica-me TÃO bem!!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Otima Escolha


Uma optima escolha


Hoje fiquei em casa. Foi um daqueles dias de familia, em que se recebe pessoas em casa, se almoça em conjunto, se observa a conversa dos mais velhos e se prova(e aprende a fazer) algumas iguarias das minhas raizes lá dos lados quentinhos, Moçambique. Já um pouco cansada de ouvir tanto ''blablabla'' resolvi ir para o meu quarto, fazer algo mais interessante...tipo ver um filme. Perguntei-me qual, qual, que filme ver.. Lembrei-me de um já com uns anos, que um AMIGO sempre me pediu para ver. O facto do Jim Carrey estar num panorama diferente do habitual palhaço deixou-me com a sombrancelha levantada, mas curiosa.. Nunca tinha tido tempo para sentar e ''vou ver este agora''... foi hoje.. e que imbecil que eu sou por não ter visto antes..


Eternal Sunshine of the spotless mind é simplesmente uma das mais lindas histórias de amor algumas vez contadas. Um amor daqueles que se vê de fora e se sonha por dentro alcançar um dia com uma pessoa que corra tudo para não nos esquecer...Vejam, é antigo, mas vale a pena

domingo, 17 de agosto de 2008

Mensagem


Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

sábado, 16 de agosto de 2008

Coisas que sinto falta


Talvez seja o fato de eu ainda estar sofrendo os efeitos da minha viagem pra NY, mas minha mente não está conseguindo se concentrar no trabalho apesar de eu ter quilos de coisas pra fazer pra ontem. Em vez disso, entrei em modo nostalgia e tô aqui pensando nas coisas de que eu sinto falta (bem genericamente falando):

* Praticar exercícios regularmente: sempre fui bem ativa, mas desde que vim pra Londres - com a exceção das nossas caminhadas, breves períodos indo à academia e curtas temporadas de frisbee e/ou basquete - não consegui emendar uma rotina decente. Essa semana vou me inscrever em outra academia, perto do trabalho, e espero conseguir freqüentar direito. Não perca as cenas dos próximos capítulos!

* Participar do RadarPop: Por conta das minhas viagens/vida social/etc tem séculos que não consigo participar do podcast, que pra mim sempre foi um bate-papo entre amigos sobre assuntos divertidos que outras pessoas podiam escutar. Fui substituída por vários outros nerds mais ativos na blogosfera brasileira, sniff! Mas um dia eu volto…

* Cuidar mais de mim: Ai que saudades de ir à manicure toda semana… Londres é ótima em vários sentidos, mas em termos de cuidados básicos com a aparência, a regra é fazer em casa ou gastar os tubos. Uma manicure básica sem tirar cutícula aqui custa £20 (mais de R$60 na cotação de hoje), e eu não tenho coordenação suficiente pra fazer minhas próprias unhas sem arrancar doze bifes e o esmalte ficar todo borrado. E ainda não encontrei um cabeleireiro em que eu confie. Preciso de uma hidratação urgente, arggghhh!

Estes são só alguns exemplos de coisas banais que eu não faço mais por força das circunstâncias, mas que pretendo corrigir em breve. E vocês, caros leitores? Algum hobby ou hábito de que vocês sentem falta?

http://nanica.net/blog/

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Novo dia


Toca o despertador. Eternamente sonolenta, desligo-o para o ouvir repetir o aviso sete minutos mais tarde. Sento-me ainda de olhos fechados para acalmar as ideias e acordar com sossego o meu sono. Após o leve treino de acordar, com os olhos já despertos, penso no dia que terei pela frente, ganhando coragem para sair da maciez tranquila e segura dos meus lençóis. Desperta novamente, ao qual reajo após um momento de preguiça para fazer qualquer tipo de movimento. Desligo e levanto-me.
Preparo o pequeno-almoço... uma torrada com manteiga e uma chávena de leite com café (às vezes, quando o momento exige, apenas o café). Enquanto o pão torra e a chávena é aquecida, vou à casa de banho lavar o rosto, para que este desperte um pouco mais do transe de sonolência em que ainda se encontra. Sorrio. Um novo e fatigante dia virá, mas tenho força... ainda a tenho comigo. Tenho e terei. Desloco-me novamente à cozinha, agora mais animada, pegando no meu pequeno-almoço para o poder levar para a varanda, onde sacio a minha gula matinal, pois a fome, a essa hora, não é notável. Aprecio o dia, tão belo, tão novo. Aprecio o momento, tão meu, só meu...
Vou ao quarto, depois de colocar a louça suja no mármore frio, e visto-me. Peça por peça, escolhida aleatoriamente sem grande cuidado, mas com um resultado normalmente satisfatório. Recorro ao espelho para me maquilhar, disfarçando as olheiras insistentes e desejo um bom dia a mim mesma.
Começo assim...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Joguinhos



Eu não sei fazer joguinhos.

E no fundo, acho que nem quero aprender a fazer.

Eu sorrio quando estou feliz. Eu fecho a cara se algo não me agrada. Eu falo que gosto se eu gosto. E se não tenho algo bom para falar, evito de abrir a boca a não ser que me perguntem ou que eu não aguente e acabe falando.

Eu acho a vida tão curta para desperdiçar em desvios e curvas e lombadas que eu prefiro ir em frente naturalmente.

Quem entender isso, muito que bem. Quem não entender, que pena.

Mais penssamentos meus aqui:
http://poderosaafrodite.com/category/desabafos/

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Prever o futuro


Prever o futuro é sempre um grande risco. No passado, a maior parte das previsões saiu furada. Malthus, esse grande pessimista, nunca acertou nas contas, e a população não cresceu mais depressa que a capacidade de alimentação, e portanto as fomes negras que ele previa nunca aconteceram. O mesmo se passou com o Clube de Roma, uma entidade privada que nos finais dos anos 60 previu uma tremenda catástrofe ambiental para o mundo. O efeito de estufa, o aquecimento global, as chuvas ácidas, a calote polar a descongelar, tudo isso iria explodir nas décadas de 70 e 80 e o mundo, tal como o conhecíamos, iria acabar. Como se sabe, nada disso se verificou dessa forma drástica. Portanto, é sempre arriscado fazer previsões, e ninguém tem (e ainda bem que ninguém tem) uma bola de cristal para prever o futuro.

Contudo, há sinais que não convém ignorar ou substimar, e neste Verão de 2008, o mundo apresenta-nos uma extranha e cósmica conjugação de sinais preocupantes para o nosso futuro. As crises multiplicam-se, como cogumelos, como se costuma dizer. O sistema financeiro internacional foi profundamente abalado pela crise do subprime , e a capacidade de concessão de crédito da banca, em todo o mundo, está abalada e retraída para níveis muito curtos. O dinheiro desaparece todos os dias, com as desvalorizações profundas que têm acontecido nas bolsas do planeta. Empresas perdem valor todos os dias, e ninguém ganha com isso.

Ao mesmo tempo, o petróleo subiu para níveis altíssimos, e a tendência é de subida. Seja por causa da especulação, que é muita; seja por causa da procura, que aumenta sempre; ou seja porque a oferta já não é capaz de responder; o que é certo é que o preço vai subindo, e subindo, e subindo. Para ajudar à festa, Irão, Israel e EUA estão entretidos a ameaçarem-se mutuamente, provocando ainda mais instabilidade a uma região tremendamente desequilibrada. Calha alguém se enervar, e ainda teremos de aturar mais uma guerra regional, com bombas a serem lançadas de um lado para o outro e o estreito de Ormúz, por onde passa 40 por cento do abastecimento de petróleo mundial, a ser fechado à navegação.

Como se isto não fosse suficiente, há também um acentuada subida dos preços alimentares, que arrisca causar fome e distúrbios em várias regiões do planeta, e acirrar ainda mais a inflação mundial. O cenário é pois preocupante: crise financeira, crise petrolífera, crise alimentar. Será este o momento em que a nossa civilização se aproximou do abismo, ou será apenas a primeira Grande Crise da Globalização? Não sabemos ainda a resposta, mas todos temos a consciência que o mundo está perigoso e que estamos à beira de uma enorme transformação civilizacional. Como ela se vai dar, é algo que não sabemos bem, nem sabemos se será um choque abrutpto ou uma lenta transformação. O fim da civilização do petróleo está próximo, e agora é só uma questão de saber se conseguimos sobreviver a isso, e transformarmo-nos numa civilização diferente, ou se vamos sofrer um violento choque civilizacional, uma ruptura profunda. Matthew Simmons, o homem que previu a explosão no preço do petróleo e o seu fim próximo, já comprou uma quinta no Maine, pois está totalmente convencido que a cadeia alimentar mundial se vai quebrar por falta de petróleo, gerando convulsões enormes por todo o mundo. Ele acredita que vamos voltar ao tempo dos barcos à vela e que dentro de muito poucos anos vai haver fome, desespero e convulsões em todo o planeta. Os supermercados irão ficar sem nada nas prateleiras, os carros ficarão parados nas ruas, e sofreremos todos um perigoso retrocesso civilizacional.

É uma utopia negativa, mas talvez esteja mais próxima do que pensamos. A ideia de voltar às quintinhas, às hortas, e aos burros ou cavalos não é má de todo, mas o melhor mesmo é apostar nas energias alternativas, no sol, no vento e no mar e nos carros eléctricos. Assim, talvez evitemos a desgraça geral, e o regresso da pobreza e da fome.


Fernão Ferro