sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Novo dia


Toca o despertador. Eternamente sonolenta, desligo-o para o ouvir repetir o aviso sete minutos mais tarde. Sento-me ainda de olhos fechados para acalmar as ideias e acordar com sossego o meu sono. Após o leve treino de acordar, com os olhos já despertos, penso no dia que terei pela frente, ganhando coragem para sair da maciez tranquila e segura dos meus lençóis. Desperta novamente, ao qual reajo após um momento de preguiça para fazer qualquer tipo de movimento. Desligo e levanto-me.
Preparo o pequeno-almoço... uma torrada com manteiga e uma chávena de leite com café (às vezes, quando o momento exige, apenas o café). Enquanto o pão torra e a chávena é aquecida, vou à casa de banho lavar o rosto, para que este desperte um pouco mais do transe de sonolência em que ainda se encontra. Sorrio. Um novo e fatigante dia virá, mas tenho força... ainda a tenho comigo. Tenho e terei. Desloco-me novamente à cozinha, agora mais animada, pegando no meu pequeno-almoço para o poder levar para a varanda, onde sacio a minha gula matinal, pois a fome, a essa hora, não é notável. Aprecio o dia, tão belo, tão novo. Aprecio o momento, tão meu, só meu...
Vou ao quarto, depois de colocar a louça suja no mármore frio, e visto-me. Peça por peça, escolhida aleatoriamente sem grande cuidado, mas com um resultado normalmente satisfatório. Recorro ao espelho para me maquilhar, disfarçando as olheiras insistentes e desejo um bom dia a mim mesma.
Começo assim...

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