terça-feira, 3 de junho de 2008

Olá!



"Apetece-me algo."
"O quê?" - perguntam vocês.
"Hummm...um abraço."

Vontade estúpida, mas era o que eu precisava. Neste momento era o meu Ferrero Roché.

Pensando bem, as pessoas não se abraçam. Cumprimentam-se com um beijo - agora já nem é beijo, é um encosto facial - ou com um aperto de mão, com uma "pancadita" nas costas... Parece que o contacto é cada vez mais evitado. Medo de demonstrar o que sentem? Ou sinceridade pura?

Para mim um abraço diz tanto. Antes de mais há toque corporal, há uma transferência de energias, até que se atinja um equilíbrio emocional. É isso que nos permite um abraço, o conforto, um verdadeiro apoio, sentir o outro verdadeiramente sincero em relação a nós. É a compreensão, a aceitação, a admissão e mesmo a adopção. [Tudo isto, claro, se o acto for honesto.]

Claro que ninguém vai pensar nisto tudo quando dá ou recebe um abraço, mas sem dúvida alguma que é prazeroso. Quem não gosta de um? (Fora raras excepções.)

Enfim... só espero que a proximidade entre as pessoas aumente, pois não posso desejar que pelo menos não diminua, porque já é quase inexistente. Só espero que o anti-contacto não entre em moda, pois assim seria catastrófico (sem qualquer hipérbole).

Só me resta agradecer todo o vosso contínuo apoio.=) Muito obrigado.

Beijinhos e abraços.

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